Por mais que seja anti-climático, o único registro de um helmo viking encontrado é o da foto acima, o Gjermundbu Helmet, encontrado na Noruega em 1943. Historiadores falam em consenso de que os helmos vikings foram uma criação teatral de Richard Wagner, no século XIX, ao criar a peça O Anel dos Nibelungos. Sem graça, não é mesmo?

Berço do livre pensamento, da filosofia e da democracia, a Atenas do milênio anterior a Jesus Cristo é um modelo ideal de sociedade para muitos até hoje. Entretanto, estima-se que 40% a 60% de sua população era composta de escravos. Inclusive, um dos defensores da escravidão era o grande Aristóteles:
"Que alguns deveriam reger e outros serem regidos não é apenas uma necessidade, mas obrigação; desde a hora do seu nascimento, alguns são marcados para submissão, outros para o reinado..."
Aristóteles, Política.

O faraó Pepi II, que reinou em aproximadamente 2.200 anos A.C., detestava moscas, principalmente na volta de sua comida. Para resolver o problema, teve uma ideia "engenhosa": era acompanhado por pelo menos dois escravos cobertos em mel, para capturarem o olfato dos terríveis insetos. Poderíamos chamar isso de "o pior trabalho da história"?

Rei da Inglaterra de 1509 até 1547, Henrique tinha um ego quase tão enorme quanto seu corpo. George R.R. Martin já admitiu que se inspirou nele ao criar Robert Baratheon, inclusive. Sabia-se que a melhor forma de chegar ao poder na corte era aproximar-se da família real. Dentre as funções, uma das mais importantes eram os "Groomers of the Stool", que seriam "criados do banquinho". A questão é que, na época, o banco era uma referência à latrina, onde as pessoas defecavam. Dessa forma, os quatro distintos criados, que ao longo da vida limparam o enorme traseiro real, foram todos consagrados cavaleiros.

Aristóteles, em sua grande sabedoria, concluiu que o testículo esquerdo gerava meninas, ao testar animais com o testículo esquerdo amarrado gerando machos. Na idade média, alguns homens levaram isso muito a sério, castrando o testículo esquerdo para gerarem descententes masculinos. É possível que o Irlandeses, porém, não compartilhassem essa crença. Caso um homem mutilasse um dos testículos do outro, a indenização era maior caso esse testículo fosse o esquerdo.

No século XIX, com as epidemias de cólera, os médicos tinham poucos recursos para identificar com certeza o óbito. Edgar Alan Poe, inclusive, escreveu O Enterro Prematuro, um história de terror sobre enterrados vivos. Como sempre tem alguém disposo a lucrar com o medo alheio, diversos caixões com mecanismos de segurança foram patenteados, com opção para o suposto defundo tocar um alarme, avisando que ainda não havia chegado sua hora.

Conseguir um divórcio em um casamento miserável era tarefa impossível para francesas e inglesas na idade média... a menos que seus maridos não desempenhassem seus "papéis cristãos" no casamento. Ao acusar o marido de incapacidade de procriar, era possível a anulação. A situação era tão embaraçosa quanto se pode imaginar. Existem alguns relatos de julgamentos, e de fato o homem deveria provar sua "masculinidade" em uma performance com platéia neutra, onde ele precisava mostrar a capacidade de ereção e ejaculação. Percebe-se que cultura da época considerava que o objetivo do casamento era realmente procriar.

Os romanos perceberam que a urina possuía amônia, um excelente produto de limpeza, e a utilizavam para a escovação de dentes, levagem de roupas e desinfetante. Possuíam inclusive um método de diluição que diminuia o fedor. Eram tantas utilidades que a própria urina não era suficiente, portanto deixavam jarros nas esquinas, para coletar a urina daqueles que precisavam se aliviar, e levavam os jarros para as "Fulloncia", lavanderias comunitárias, onde iriam fazer a higiene.

Quando os primeiros portugueses chegaram em Pindorama (Terra das Palmeiras, para os tupis-guaranis), não foram recebidos pelosindígenas do litoral com guerra, mas sim com danças. Com isso, surgem duas questões: será que nosso jeito alegre vem do berço da nossa nação? E será que, se os indios soubesses o que os portugueses fariam nos próximos 500 anos, teriam realmente dançado?